Lar >  Notícias >  O protótipo Quake 2 AI da Microsoft acende o debate online

O protótipo Quake 2 AI da Microsoft acende o debate online

Authore: CharlotteAtualizar:May 13,2025

O recente empreendimento da Microsoft para criar um espaço interativo inspirado no Quake II usando a IA acendeu um debate animado nas comunidades on -line. Utilizando a musa da Microsoft e o Modelo de Ação Mundial e Human (WHAM) Sistemas de IA, a demonstração mostra o potencial da IA ​​para gerar dinamicamente visuais de jogabilidade e simular o comportamento do jogador em tempo real, criando efetivamente um ambiente semi-tocável sem depender de um mecanismo de jogo tradicional.

A Microsoft descreve a demonstração como uma vitrine de tecnologia em tempo real, onde o Copilot gera dinamicamente as sequências de jogo inspiradas no Quake II. Cada entrada de jogador desencadeia o próximo momento gerado pela IA, imitando a experiência de jogar o jogo clássico. A empresa enfatiza que essa demonstração é um passo pioneiro em direção a uma nova maneira de interagir com os jogos, oferecendo um vislumbre do futuro das experiências de jogabilidade movidas a IA.

No entanto, a recepção da demo tem sido menos que entusiasmada. Depois que Geoff Keighley compartilhou um vídeo da demonstração nas mídias sociais, a resposta foi extremamente negativa. Muitos jogadores expressaram preocupações sobre o futuro da IA ​​nos jogos, temendo que isso possa levar a um declínio no elemento humano da criação de jogos. Os críticos temem que, se a IA se tornar a opção mais fácil, os estúdios poderão priorizá-la sobre a criatividade humana, levando potencialmente a um mercado inundado com conteúdo gerado pela IA que não possui a profundidade e a originalidade dos jogos criados por humanos.

Alguns usuários do Reddit manifestaram forte oposição, com um afirmando: "Cara, eu não quero que o futuro dos jogos seja gerado pela IA", destacando uma ansiedade mais ampla sobre a mercantilização das experiências de jogo. Outro usuário criticou a ambição da Microsoft de construir um catálogo de jogos usando esse modelo de IA, questionando as limitações atuais da tecnologia e seu potencial para produzir uma jogabilidade envolvente e coerente.

No entanto, nem todo feedback foi negativo. Alguns usuários apreciaram a demonstração como um passo em direção a possibilidades futuras, reconhecendo o feito impressionante da IA ​​criando um mundo coerente e consistente. Eles o viram como uma ferramenta útil na fase inicial do conceito ou de arremesso, em vez de um produto acabado, sugerindo aplicativos em potencial além dos jogos que poderiam se beneficiar dessa tecnologia.

Tim Sweeney, da Epic Games, ofereceu uma resposta sucinta à demonstração, refletindo uma reação mista dentro da própria indústria.

O debate sobre a IA generativa nos jogos faz parte de uma conversa maior na indústria do entretenimento, que já viu demissões significativas e está enfrentando questões éticas e de direitos relacionadas à IA. Enquanto algumas empresas, como o Keywords Studios, enfrentaram desafios ao usar a IA para criar jogos, outros, como a Activision, continuam a explorar seu uso no desenvolvimento de ativos. A reação contra o conteúdo gerado pela IA, como a tela de carregamento de Papai Noel "AI Slop" em Call of Duty: Black Ops 6, ressalta a tensão entre inovação e satisfação do público.

Além disso, o uso da IA ​​nos jogos tem implicações mais amplas, como evidenciado pelos comentários de Ashly Burch, ator de Horizon, em um vídeo Aloy gerado pela IA, que ela usou para destacar as preocupações dos dubladores e o impacto da IA ​​em sua profissão.

Em resumo, a demonstração do Quake II gerada pela AI da Microsoft provocou uma discussão significativa sobre o papel da IA ​​nos jogos. Enquanto alguns vêem isso como um vislumbre promissor no futuro, outros cautelosos de seu potencial para minar a criatividade humana que há muito tempo definiu a indústria.